O
uso de substancias farmacológicas sempre esteve presente na vida do homem e se
tornou mais acessível com o surgimento da indústria e o estudo das
biodiversidades, como no Brasil Colônia, com o programa Drogas do Sertão. Tal
facilidade no acesso dessas substâncias, contudo, possibilitou o surgimento de
um grave problema no que diz respeito ao uso indevido de fármacos por meio da
automedicação, oriunda da ineficiência de setores governamentais, uma vez que
falham por não informa os possíveis malefícios desse ato e garantir o amplo
acesso médico, e do próprio seio familiar, por agir de forma negligente frente
esses riscos.
Nesse
contexto, é visível que com o intuito de reduzir gastos com consultas e gerir
melhor o tempo, a população faz uso do aconselhamento de amigos e do uso de
pesquisas pela internet, não raro, com informações dispostas em páginas de
credibilidade duvidosa, para deduzir seu problema e, assim, escolher por conta
próprio o medicamento certo, sem levar em conta a possibilidade de agravar a
doença, desenvolver alergia e, no caso de antibióticos, aumentar a resistência
de micro-organismos.
Sob
essa ótica, muitos setores formadores de opinião, como o governo e a escola,
falham em divulgar os malefícios do uso indevido de remédios que, somado ao
descaso familiar em seguir as instruções desses setores e ao difícil acesso médico
da população carente, possibilita a perpetuação na formação de uma sociedade
leiga e despreocupada com esses riscos. Vê-se que a durabilidade do problema
está intrínseca ao nível de instrução da população e a desigualdade no acesso à
saúde de qualidade.
Observa-se,
desse modo, que é necessária uma intervenção nos âmbitos da educação e da
saúde, por meio de ações civis e governamentais. É vital, para tanto, a
necessidade da elaboração de campanhas que visem divulgar os riscos da
automedicação e aconselhar a busca por consultas medicas, mediante apoio das
mídias e das instituições de ensino, além da disponibilidades de mais médicos
ligados ao setor público, sobretudo em áreas mais carentes, por intermédio de
investimento governamental. Destarte, a automedicação e seus malefícios não se
farão mais tão presente na sociedade brasileira.
Guilherme Bezerra Ferreira
Sua argumentação é simplesmente perfeita!!
ResponderExcluiruma dessas no ENEM tira 1000 fácil.
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