Juscelino Kubitschek
e
Fernando Henrique Cardoso
Juscelino Kubitschek
Vida
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Nascimento
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12 de setembro de 1902 Diamantina, Minas Gerais
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Falecimento
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22 de agosto de 1976 (73 anos)
Resende, Rio de Janeiro |
Partido
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Partido Progressista (Minas Gerais)
Partido Social Democrático |
Religião
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Católico
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Profissão
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Médico
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Introdução
•Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo para Jânio Quadros.
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Plano de Metas
•No começo de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Desenvolvimento industrial
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.
Construção de Brasília: a nova capital
Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro-Oeste também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960.
Balanço do governo JK
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
nesse link a um vídeo muito bom
Fernando Henrique Cardoso
Vida
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Nascimento
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18 de junho de 1931 (81 anos)
Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalida-de
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Partido
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PSDB
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Profissão
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Político, sociólogo, cientista político e professor universitário
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Outro partido
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MDB (1978 - 1980), PMDB (1980 - 1988)
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Lados Positivos:
- privatização do setor de telefonia: estimulou a concorrência e com isso facilitou o acesso da população à linha telefônica, principalmente celular
- manteve a estabilidade econômica conquistada com o plano real (criado no governo Itamar)
- criação do Fundef (fundo para financiar o ensino fundamental)
- mutirões de saúde
- popularização dos medicamentos genéricos;
- programa de combate à Aids
- manteve a estabilidade econômica conquistada com o plano real (criado no governo Itamar)
- criação do Fundef (fundo para financiar o ensino fundamental)
- mutirões de saúde
- popularização dos medicamentos genéricos;
- programa de combate à Aids
Lados Negativos:
•- privatização do setor elétrico - foi feita sem planejamento, não gerou concorrência
- apagão energético;
- falta de incentivo às exportações
- aumento da dívida pública, apesar do que foi arrecadado com as privatizações
- achatamento salarial
- sucateamento do serviço público (as universidade ficaram sem poder fazer concurso para preencher vagas)
- sucateamento da infra-estrutura (não houve conservação das estradas, nem dos aeroportos)
- política cambial equivocada (manteve o real valorizado artificialmente até 1999, depois soltou as rédeas e o dólar dobrou em poucas semanas, fazendo os preços subir e deixando as empresas muito endividadas);
- crise econômica - o Brasil teve que pedir socorro ao FMI para cumprir os compromissos externos
- apagão energético;
- falta de incentivo às exportações
- aumento da dívida pública, apesar do que foi arrecadado com as privatizações
- achatamento salarial
- sucateamento do serviço público (as universidade ficaram sem poder fazer concurso para preencher vagas)
- sucateamento da infra-estrutura (não houve conservação das estradas, nem dos aeroportos)
- política cambial equivocada (manteve o real valorizado artificialmente até 1999, depois soltou as rédeas e o dólar dobrou em poucas semanas, fazendo os preços subir e deixando as empresas muito endividadas);
- crise econômica - o Brasil teve que pedir socorro ao FMI para cumprir os compromissos externos
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