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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

JK e FHC


Juscelino Kubitschek
e
Fernando Henrique Cardoso

Juscelino Kubitschek

Vida
Nascimento
12 de setembro de 1902 DiamantinaMinas Gerais
Falecimento
22 de agosto de 1976 (73 anos)
ResendeRio de Janeiro
Partido
Partido Progressista (Minas Gerais)
Partido Social Democrático
Religião
Católico
Profissão
Médico


Introdução 

Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo para Jânio Quadros.

Plano de Metas 

No começo de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.

Desenvolvimento industrial 

Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.

Construção de Brasília: a nova capital

Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro-Oeste também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960.

Balanço do governo JK 

A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.





http://www.youtube.com/watch?v=mzwd09Rwfdg
nesse link a um vídeo muito bom


Fernando Henrique Cardoso

Vida
Nascimento
18 de junho de 1931 (81 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalida-de
         Brasileiro
Partido
PSDB
Profissão
Políticosociólogocientista político e professor universitário
Outro partido
MDB (1978 - 1980), PMDB (1980 - 1988)

Lados Positivos:


- privatização do setor de telefonia: estimulou a concorrência e com isso facilitou o acesso da população à linha telefônica, principalmente celular
- manteve a estabilidade econômica conquistada com o plano real (criado no governo Itamar)
- criação do Fundef (fundo para financiar o ensino fundamental)
- mutirões de saúde
- popularização dos medicamentos genéricos;
- programa de combate à Aids


Lados Negativos:


- privatização do setor elétrico - foi feita sem planejamento, não gerou concorrência
- apagão energético;
- falta de incentivo às exportações
- aumento da dívida pública, apesar do que foi arrecadado com as privatizações
- achatamento salarial
- sucateamento do serviço público (as universidade ficaram sem poder fazer concurso para preencher vagas)
- sucateamento da infra-estrutura (não houve conservação das estradas, nem dos aeroportos)
- política cambial equivocada (manteve o real valorizado artificialmente até 1999, depois soltou as rédeas e o dólar dobrou em poucas semanas, fazendo os preços subir e deixando as empresas muito endividadas);
- crise econômica - o Brasil teve que pedir socorro ao FMI para cumprir os compromissos externos

nesse link a um vídeo muito bom.

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